Hoje encerrei minha participação pela terceira vez no encontro internacional de Graffiti Kolirius em Macaé. Quem conhece o organizador, meu amigo
Marlon Muk sabe que maior do que seu carisma e simpatia, só há uma coisa: sua desorganização.
Mas quer saber o quê? Não é pra fugir das regras do nosso dia a dia que a gente vai pra rua pintar? Então nada melhor do que um encontro livre de regras e metas para nos sentirmos a vontade e isso, Muk sabe fazer melhor do que ninguém.
É bonito ver que aquele menino que há alguns anos atrás ia para São Gonçalo aprender graffiti com os lendários, hoje também faz história. O encontro já é tradicional e a cada ano cresce e trás mais gente boa para a cidade de Macaé. Esse ano além de contar com
Cekis, um chileno brabo das antigas que hoje mora em Nova York, o encontro trouxe o grafiteiro holandês
Does (Que não é o Does brasileiro), mestre em letras alucinantes.
Minha participação foi humilde entre os amigos Figo de BH, Eco e Toz. Liberté aparece na cena com seu companheiro pássaro que dá frutos, aliás, ovos. Inspirada na maternidade, represento a mãe liberdade que sim, oferece à nós mulheres o direito de decidir.
Muita gente pensa que a maternidade é propósito da vida da mulher, mas é importante entender que muitas mulheres podem fazer outras escolhas para sua vida que não seja obrigatoriamente ser mãe. E se caso escolha, é importante que o pai, caso exista, divida todas as responsabilidades na criação e cuidados com o filho.
Para o futuro papai Muk, que sempre foi louco por se casar e ter filhos e hoje, recém casado aguarda os poucos meses que ainda faltam para o nascimento de seu primogênito, fica ai a dica.